sábado, abril 18, 2009

O fim dos chiliques


"Chilique" quer dizer um ataque histérico ridículo. Surge sem sentido, por puro descontrole, ou quando a prepotência não aguenta ser vencida por alguém que o chiliquento considera inferior. Chilique é palavra cada vez mais presente nos últimos anos de Wanderley Luxemburgo, que não percebe que não dá para ser treinador de futebol e ter vários outros negócios ao mesmo tempo.
O que isso tem a ver com o seu Palmeiras completamente dominado pelo valente Santos? Falta a Luxemburgo a dignidade de assumir seus erros nas derrotas, e por isso, quando dá vexame, bota a culpa em todo mundo, menos nele. Hoje, o culpado pra ele, pra variar, foi o juiz. Gozado que na partida anterior, pela Libertadores contra o Sport, ele não falou nada do vergonhoso pênalti que o juiz inventou pro Palmeiras logo no comecinho do jogo...
Chilique lamentável e bizarro foi o que aprontou Diego Souza após cair na catimba do santista Domingos. Nunca tinha visto um cara ser expulso, e depois de quase estar indo pro vestiário, sair correndo, voltar a campo e dar um pontapé por trás no cara que tinha se envolvido na confusão com ele. Que a punição seja pesada, para acabar com a marra desses falsos craques como Diego Souza, que pensam poder fazer tudo o que quiserem.
Chilique deu uma palmeirense chata pra caramba, que ainda fala mais palavrão que bêbado corno, no bar onde eu estava na hora do gol do Madson, o minitampinha que deu um nó na defesa verde e no grande goleiro Marcão, que não merece aturar esse timinho do seu Palmeiras.
Chilique dá outro falso craque, o tal do K9, a cada vez que se atira, fugindo das divididas, e o juiz não cai na sua encenação.
Com tanto "pitis" verdes, o Santos deitou e rolou, especialmente na impressionante pressão que seus jogadores empreenderam no 1o. tempo, em pleno Parque Antártica, liderados pelo possuído Madson.
No Santos, baixinhos e moleques não pipocam. Vão é pra cima sem medo. Parecem a santista mais jovem, maloqueira e guerreira que eu conheço, minha aluna doida, Fernandinha. A moça que não para de falar no seu time, se vira vendendo bolos e doces na escola (tem tanta lábia e enche tanto o saco pra gent comprar que aposto que vende brigadeiro até pra diabético!) e ainda arruma tempo pra fazer todos os textos que seu professor pede na aula.
Parabéns à molecada santista e aos experientes de sempre, matador Kléber Pereira, Fabão gigante em decisões, e cia. E pode vibrar, galerinha da minha escola santista!

Um comentário:

  1. E no dia seguinte a casa caiu... Zé, mô quirido, tomar um gol do Ronalducho em velocidade não dá, né? Aí tú me arrombas São Paulo.

    Abração e relaxa. Vcs estão ganhando tudo faz tempo. Dá uma chance pros outros também.

    Máurio

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